Beetlejuice Está de Volta: Uma Nova Geração de Caos

Após 36 anos de espera, “Os Fantasmas Ainda se Divertem: Beetlejuice Beetlejuice” nos transporta de volta ao universo maluco e vibrante do excêntrico fantasma Beetlejuice (Michael Keaton). Dessa vez, a nova trama mergulha nas consequências de uma tragédia familiar e no retorno inesperado de velhos amigos — e inimigos.

Reabrindo as Portas Para o Caos

No centro dessa continuação está Astrid Deetz (Jenna Ortega), filha da icônica Lydia Deetz (Winona Ryder). Curiosa e inquieta, Astrid acidentalmente libera Beetlejuice ao explorar o sótão da antiga casa da família Deetz. Uma vez de volta, o espírito perturbador decide transformar o mundo dos vivos em seu playground pessoal mais uma vez.

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Um Fantasma, Três Gerações e Muito Sarcasmo

Enquanto a nostalgia atrai fãs veteranos, a sequência também se conecta com uma nova audiência. No coração da história, vemos três gerações dos Deetz unidas em torno de uma tragédia familiar, mas o que torna a trama cativante é a habilidade de Beetlejuice em causar caos, não importando a época.

A família enfrenta dilemas modernos, que vão desde questões com a paternidade de Astrid até o retorno de uma ex-esposa em busca de vingança. Cada conflito é temperado com o típico humor sombrio e visual inconfundível de Tim Burton, que nos lembra o porquê de nos apaixonarmos pelo primeiro filme em 1988.

Mais Do Mesmo, Só Que Não?

Sim, Beetlejuice continua excêntrico e iconicamente imprevisível. Michael Keaton brilha com sua atuação, mesmo que mais “sóbria” do que no passado. Mas o que realmente move a trama são os novos rostos, com Jenna Ortega dando uma nova profundidade ao universo dos Deetz. O filme não se limita à nostalgia; ele se expande para criar uma narrativa mais complexa — embora isso, por vezes, prejudique o ritmo.

Os Pontos Altos e Baixos

Se o caos controlado e a trilha sonora excêntrica são o charme de Burton, aqui eles parecem um pouco fora de sintonia. A trilha, embora boa, não captura a essência sombria e divertida que esperamos do universo Beetlejuice. E, embora o filme tenha momentos visualmente deslumbrantes, falta aquele momento verdadeiramente memorável que fez do original um clássico.

No entanto, cenas como o “Trem das Almas” trazem um toque de novidade e homenagem aos tempos passados, garantindo que o público mais jovem tenha algo pelo que se encantar.

Uma Jornada de Volta ao Mundo dos Mortos

Se você está esperando um filme com a simplicidade encantadora do primeiro, pode se surpreender. “Beetlejuice Beetlejuice” amplia o universo criado em 1988, mas talvez à custa de uma narrativa mais coesa. Para quem cresceu com o original, essa continuação trará aquela deliciosa nostalgia. E para os novatos? Bem, é uma montanha-russa entre o mundo dos vivos e mortos — só prepare-se para algumas curvas bruscas.

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Veredito Final: Vale a Pena?

O novo filme de Tim Burton é caótico, peculiar e familiar, mas com momentos de desordem narrativa. Embora nem tudo funcione perfeitamente, o charme inegável de Beetlejuice e o retorno de Winona Ryder e Catherine O’Hara tornam esta continuação uma viagem divertida, mesmo que seja uma viagem acidentada.

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